Esse é um texto sobre nada que faça sentido ou seja coerente ao temas já abordados.
É sobre um único desejo. Uma casa cheia de gente, um festa, está quente. Está bem quente. Mas não incomoda em nada pois lá fora está frio então tudo está harmonizado.
Estou sentada no sofá num pose confortável, o sofá afunda e abraça e o meu corpo. Logo ao meu lado está alguém, bem colado a mim, está com os braços circulando minhas costas. Esse alguém me ama ternamente, as vezes pronuncia palavras nos meus ouvidos fazendo cócegas e seus beijos em meu pescoço são quentes e demonstram plena paixão e devoção.
Na minha mão está uma taça com vinho quente. Ele desce queimando a cada gole, o que torna um pouco difícil de engolir mas imensamente gratificante quando o faço. Esse alguém beija os meus lábios, há umidade, e o gosto de vinho se mistura à saliva. Ao beijo. É uma delícia, não sei dizer... Suculento.
Está bem escurinho, nossas palavras mal são trocadas e embora o barulho esteja alto, tudo parece em silêncio. Parecemos completamente viciados um no outro e compenetrados nesse papel.